AVÓS
Luiz Poeta
Num guarda-jóias, num baú, num cofrezinho,
Guardam moedas, selos, fotos, alianças,
Cartas antigas, bibelôs e bilhetinhos,
Que revisitam quando querem ser crianças.
No coração, guardam saudades e lembranças,
Tempos felizes e, quando querem sonhar,
Fecham os olhos, sorriem, entram na dança
De um velho tempo que não pode mais voltar.
Quando estão tristes, basta só que um dos netinhos
Pequenininhos venha com eles brincar,
Trocando doces travessuras por carinhos,
Que eles voltam a sorrir e a sonhar.
Há tanta história na vida desses avós
Que se a gente pudesse ouvi-los contar,
Perceberíamos que nós, sim, estamos sós,
Quando não temos nem tempo para escutar.
Quanto mistério há em cada coração
De cada avô, de cada avó, e nós nem sabemos.
Tanta aventura, tanto amor, tanta paixão,
Vivemos tanto... e diante deles, o que temos?
São tão sozinhos, mas guardam tantas lembranças!
E o que querem de nós, senão o respeito?
Ah... meus avós, quando a dor nos faz crianças,
Que bom seria apertá-los contra o peito...
Autoria: Luiz Poeta -Luiz Gilberto de Barros
Luiz Poeta
Luiz Poeta
Num guarda-jóias, num baú, num cofrezinho,
Guardam moedas, selos, fotos, alianças,
Cartas antigas, bibelôs e bilhetinhos,
Que revisitam quando querem ser crianças.
No coração, guardam saudades e lembranças,
Tempos felizes e, quando querem sonhar,
Fecham os olhos, sorriem, entram na dança
De um velho tempo que não pode mais voltar.
Quando estão tristes, basta só que um dos netinhos
Pequenininhos venha com eles brincar,
Trocando doces travessuras por carinhos,
Que eles voltam a sorrir e a sonhar.
Há tanta história na vida desses avós
Que se a gente pudesse ouvi-los contar,
Perceberíamos que nós, sim, estamos sós,
Quando não temos nem tempo para escutar.
Quanto mistério há em cada coração
De cada avô, de cada avó, e nós nem sabemos.
Tanta aventura, tanto amor, tanta paixão,
Vivemos tanto... e diante deles, o que temos?
São tão sozinhos, mas guardam tantas lembranças!
E o que querem de nós, senão o respeito?
Ah... meus avós, quando a dor nos faz crianças,
Que bom seria apertá-los contra o peito...
Autoria: Luiz Poeta -Luiz Gilberto de Barros
Luiz Poeta
14 comentários:
Excelente o poema! Adorei! Beijos para ti.
Ai Mariazita! Este poema me fez chorar..Aff... Tão singelo, tão verdadeiro, tão "chegado ao coração"...O poeta radiografou estes sentimentos todos dos avós e netos. Nada lhe escapou...Grande sensibilidade! Obrigada por me fazer conhecer este sensível poeta captador de puros e belos sentimentos. Vou procurar saber mais sobre o poeta e suas obras. Sou-lhe tão grata! Embora brasileira é aqui na tua casa que sou apresentada a basileiros, como este.
Beijão, amiga! Adorei!
QUERIDA MARIAZITA, BELAS PALAVRAS, SUBLIME POEMA AMIGA... TOCOU O MEU CORAÇÃO... ABRAÇO-TE COM CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
Um dia feliz para todos os avós que podem desfrutar do carinho dos seus netinhos
beijinhos
Mariazita você parece ser uma avó deliciosa! Parabéns pelo seu dia.
Lindo e singelo poema!
Beijos brasileiros, Teresa
Oi Mariazita!!!
Passei aqui para te desejar uma maravilhosa semana e dizer que tem selinho no meu blog para você.
Beijinhos
Ângela
Tenho duas netas, gostei muito de ler este lindo poema.
Abraços
Então não é que tudo isto é verdade?
Olá, belo poema...Espectacular....
Beijos
Não sou avô...
mas tive avós...
Desejo-lhe um bom fim de semana.
Beijoca
Ainda de férias, minha amiga? Tenho passado por aqui para dizer olá e não a tenho encontrado.
Até breve.
Um beijinho,
Maria Emília
Muito lindo... super leve e cheio de vida...
Uma apotesose poética sem par!!!
Com muito sentido estético e literário. gostei!
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