
(Foto minha)
Mariazita
REENCONTRO
De repente surgiu o desejo,
de fazer-te um poema.
Dizer-te, por palavras,
Neste nosso reencontro,
O que um simples olhar
Não teria força para expressar.
Quisera, haver em mim, beleza
Para te dar.
Mas a imagem, pelo espelho reflectida,
Mostra que o tempo passou
E não parou.
E como passou!
Para este nosso reencontro
Insinuaste um sinal,
Temendo estragos que o tempo tenha feito.
“Talvez de flor ao peito”…
Gracejaste, recordando tempos idos,
em que fingíamos ser desconhecidos.
Havia ironia na tua voz,
Brincavas.
Ironia maior a do destino,
Que nas marcas deixadas pelo tempo,
Não deixou espaço para o esquecimento.
De repente surgiu o desejo,
de fazer-te um poema.
Dizer-te, por palavras,
Neste nosso reencontro,
O que um simples olhar
Não teria força para expressar.
Quisera, haver em mim, beleza
Para te dar.
Mas a imagem, pelo espelho reflectida,
Mostra que o tempo passou
E não parou.
E como passou!
Para este nosso reencontro
Insinuaste um sinal,
Temendo estragos que o tempo tenha feito.
“Talvez de flor ao peito”…
Gracejaste, recordando tempos idos,
em que fingíamos ser desconhecidos.
Havia ironia na tua voz,
Brincavas.
Ironia maior a do destino,
Que nas marcas deixadas pelo tempo,
Não deixou espaço para o esquecimento.
Mariazita
